quarta-feira, 5 de agosto de 2020

A volta do curso de Magisterio em São Paulo com novo formato.


Buscando resgatar o interesse dos jovens pelo Magistério o governo de São Paulo  implentará um curso  para assistente de professor no novo ensino médio. O antigo  magistério formava professores  no ensino médio,pois não existia a exigência de curso superior para atuar na educação infantil e fundamental.

Entende-se  então que os professores poderão contar com um assitente de professor nos próximos anos.  É interessante a iniciativa mas não vai resolver o problema da pouca atração dos jovens pelo magistério,pois o que atrai jovens para uma determinada profissão é uma renumeração digna .Será que isso também será implementado pelo governo de São Paulo?


SP recria magistério para formar assistente de professor


Como a difícil missão de reverter a queda de interesse dos jovens pela carreira de professor, São Paulo lançará em 2021 uma nova versão do magistério. O curso se chamará Técnico em Educação e será uma das opções dos itinerários formativos oferecidos pelo novo ensino médio. O plano é que forme profissionais para diferentes funções, como assistente de professor.
O antigo magistério também era uma das opções do ensino médio. A diferença é que formava professores, e não assistentes, do infantil e fundamental 1 (pré-escola e primário), sem a necessidade de diploma universitário. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, tornou-se obrigatório o curso superior de pedagogia, e o magistério foi sendo gradualmente extinto.

 Clicar em mais informações para ler na íntegra o texto 


O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou ao jornal Folha de São Paulo que o Técnico em Educação será elaborado neste semestre, quando também se definirá quais escolas irão implementá-lo. Será criada uma Escola de Aplicação, espécie de projeto modelo, com o novo magistério, vinculada à Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Efape) do governo paulista. "O desinteresse dos jovens por essa carreira passa pela questão salarial, claro, mas também por outros fatores, como a falta de estímulo e os problemas de formação", disse.
Katia Smole, do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, considera que o Técnico em Educação, não previsto na lei do novo ensino médio, é um ponto forte do currículo paulista, do qual ela foi uma das redatoras. Ela explicou que a ideia poderá ser apresentada pelo Ministério da Educação e replicada em outros estados, a fim de se fortalecer nacionalmente o interesse na carreira de professor. Smole citou uma pesquisa de 2018 da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que revelou que, em dez anos, o número de jovens brasileiros de 15 anos que queriam se tornar professores havia despencado de 7,5% para apenas 2,4%.

Fonte: Folha de S. Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EU APOIO O SETEMBRO AMARELO .

A campanha Setembro Amarelo ®  salva vidas!  Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de...